Por Lydia Medeiros
Os prefeitos começam o ano eleitoral dispostos a cobrar maior ajuda do governo federal. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, a maior parte das 5.570 prefeituras (3.794) já cortou despesas de custeio e mais da metade (2.582) reduziu o quadro de pessoal para não atrasar salários. São medidas impopulares e que podem levar à perda da qualidade dos serviços. Mas a conta não fecha. Fortes cabos eleitorais, os prefeitos sabem o caminho: vão aumentar a pressão sobre os deputados por mais verbas.
Segundo Paulo Ziulkoski (Presidente da Confederação Nacional dos Municípios), o Governo Federal aumentou a expectativa de liberação de R$ 2 bilhões em verbas para os prefeitos em 2017, mas, sem orçamento, acabou desapontando as prefeituras. "A coisa tende ainda a se agravar mais ainda neste ano", diz Paulo, dando expectativas negativas para o apoio do Governo Federal nas áreas de Educação e Saúde. Os prefeitos, com contas rejeitadas, já estão com limite de pessoal ultrapassado.
